Eduardo Bandeira de Mello e outros sete envolvidos no caso foram enquadrados por homicídio com dolo eventual, quando assume o risco de matar
SBT Brasil
Eduardo Bandeira de Mello é indiciado - Crédito: Gilvan de Souza/Flamengo |
O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, e outras sete pessoas foram indiciados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (11) pelas 10 mortes e três feridos no Centro de Treinamento do Flamengo, em fevereiro deste ano.
Bandeira de Mello e os demais foram enquadrados com por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. A decisão, assinada pelo delegado Márcio Petra, apontou uma sequência de falhas que poderiam ter sido evitadas, além da não assinatura, por parte do clube rubro-negro, de um Termo de Ajustamento de Conduta proposto pelo Minisério Público local para que a situação do Ninho do Urubu fosse regularizada.
Fotos da perícia anexadas ao inquérito mostram que as instalações no Ninho do Urubu eram precárias. As janelas, por exemplo, eram pequenas e a fiação elétrica tinha emendas grosseiras. O revestimento das paredes dos contêineres de metal usados como quartos onde os jogadores dormiam era feito de espuma e pegou fogo rapidamente. Do lado de fora, as tomadas sequer tinham o acabamento básico.
O laudo apontou que a causa do incêndio foi um curto-circuito em um dos aparelhos de ar-condicionado.
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