Indignado com expulsão contra o Chile, craque da Argentina recusa medalha e diz que frases dele sobre a Conmebol podem ter influenciado; no Instagram, Messi diz que "sai de cabeça erguida"
Globo Esporte
Messi, revoltado, fez duras críticas à Conmebol após sua expulsão na vitória da Argentina por 2 a 1 sobre o Chile, na disputa pelo terceiro lugar da Copa América. O craque recebeu cartão vermelho aos 37 minutos do primeiro tempo, após desentendimento com o chileno Gary Medel. Como forma de protesto, Messi sequer voltou a campo depois da partida para receber a medalha de bronze da Copa América – o zagueiro Otamendi também não foi.
– Não fui à premiação porque nós não temos de ser parte desta corrupção. Nos faltaram com respeito durante toda a Copa. Não nos deixaram chegar à final – reclamou Messi.
Sem citar o camisa 10 argentino, a Conmebol divulgou nota na noite deste sábado e classificou como "inaceitável" as acusações que colocam em xeque a integridade da Copa América.
Na súmula, o árbitro Mario Díaz de Vivar justificou a expulsão de Messi da seguinte forma:
"Empregar linguagem e/ou gestos ofensivos, insultante ou humilhante. Por entrar em confronto com o adversário, em um incidente quando a bola não estava em jogo, aplicando um forte golpe com o ombro ao adversário (ante a falta de opções se escolheu o último item".
Depois das fortes declarações que fez após a eliminação da Argentina contra o Brasil, quando criticou duramente o uso do VAR e fez ataques à Conmebol, Messi foi mais incisivo desta vez: afirmou que a Copa América está desenhada para a seleção brasileira vencer.
– Brasil campeão? Creio que não haja dúvida. Lamentavelmente creio que está armada para o Brasil. Tomara que os árbitros e o VAR não interfiram e que o Peru possa competir, porque tem time pra isso. Mas vai ser difícil.
– A verdade tem que ser dita, eu vou tranquilo, com a cabeça em pé e orgulhoso desse grupo em crescimento. Quero que respeitem esse grupo, ele tem muito o que dar – completou Messi.
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