Manifestação em defesa da floresta Amazônica é realizada na Praça Deodoro, em São Luís

Antenor Ferreira

Na tarde deste sábado (24) movimentos de proteção ao meio ambiente, estudantes universitários e populares fizeram uma manifestação contra as queimadas e o desmatamento da floresta Amazônica, na Praça Deodoro, centro histórico de São Luís.

Dentre os manifestantes estavam voluntários do Greenpeace, que destacaram que o aumento no número de queimadas, em relação ao mesmo período do ano passado é de 145%, um número preocupante. Os voluntários estavam colhendo assinaturas para a petição pública Desmatamento Zero, que como o nome já diz, pretende erradicar o desmatamento no país.

Voluntários do Greenpeace

A estudante de artes visuais da UFMA, Débora Santiago, uma das organizadoras, considerou a manifestação positiva, apesar do baixo número de participantes. A estudante disse que o presidente Jair Bolsonaro mente sobre as condições climáticas do país.

"A gente acredita que a postura do presidente com relação ao meio ambiente é completamente criminosa, visto que ele demitiu arbitrariamente o diretor do INPE, quando ele desmentiu a fala dele no G-20, que falou que não havia desmatamento no Brasil, o que é uma mentira deslavada" afirmou

Estudante Débora

A manifestação também teve entre os organizadores o coord. do Movimento Maranhão pelo clima, Nilton Gomes, que falou que o atual governo faz uma política anti meio ambiente.

"Nós estamos aqui pra lutar. Movimentos de estudantes, professores, sindicatos, se reúnem hoje a tarde na luta por uma justiça social, uma luta contra a anti política do governo Bolsonaro, que faz não uma politica ambiental, mas uma anti política contra a pasta do meio ambiente", lamentou

Segundo dados oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, já foram registrados mais de de 40 mil focos de incêndio no pais, desde janeiro. Número que chega a ser 3 vezes maior que o registrado no mesmo período do ano passado.