Bebianno estava em seu sítio em Teresópolis junto com um caseiro e seu filho.
Ele foi levado para uma unidade hospitalar da cidade, mas não resistiu.
Primeiro ministro demitido
Bebianno foi o primeiro ministro a deixar o governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ), em fevereiro de 2019. Sua demissão foi confirmada em meio a uma crise no governo que se originou com a suspeita de que o PSL, partido ao qual Bolsonaro e Bebianno eram filiados, teriam usado candidatura “laranja” nas eleições de 2018.
O jornal “Folha de S.Paulo” informou na época que, quando Bebianno presidia o PSL, o partido, repassou R$ 400 mil a uma candidata a deputada federal de Pernambuco. Segundo o jornal, o repasse foi feito quatro dias antes das eleições, e ela recebeu 274 votos.
Bebianno negou as irregularidades, afirmando que não foi o responsável por escolher as candidatas que receberam dinheiro do partido. Isso porque, segundo ele, a decisão coube aos diretórios locais.
Após a reportagem da “Folha”, Bebianno negou em entrevista ao jornal “O Globo” que fosse o pivô de uma crise dentro do governo e acrescentou que, somente naquele dia, havia falado com o presidente por três vezes. Na ocasião, Bolsonaro ainda estava internado em razão de uma cirurgia.
Após a publicação da entrevista, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) usou uma rede social para dizer que Bebianno mentiu ao dizer que havia falado com o presidente.
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