O presidente Jair Bolsonaro voltou as baterias para o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. Em uma live nesta quinta-feira (18/02), insinuou que poderá demitir o executivo.
Segundo Bolsonaro, “o presidente da Petrobras disse, há poucos dias: ‘eu aumento o preço aqui e não tenho nada a ver com caminhoneiro’. Isso vai ter uma consequência nos próximos dias, obviamente”. Para o presidente, a estatal está passando dos limites ao anunciar reajuste “excessivo” e “fora da curva” para o diesel.
As declarações de Bolsonaro foram uma sinalização política para os caminhoneiros, que estão incomodados com os constantes reajustes do diesel. O aumento acumulado neste ano passa de 27%, dos quais 15% passarão a valer a partir desta sexta-feira (19/02).
Bolsonaro já fez ameaças semelhantes ao secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, e ao presidente do Banco do Brasil, André Brandão. Os dois, no entanto, continuam trabalhando normalmente, sem se importarem com o presidente.
Quem acompanha o dia a dia de Bolsonaro sabe que ele é chegado a bravatas, mas, na hora de decidir, lhe falta o mais importante em um homem público, a coragem. Como disse um auxilar do presidente: “É melhor dar um bom desconto ao que ele diz. Bolsonaro adora provocar estresse, mas não faz nada”.
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